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sexta-feira, 30 de março de 2012

A VIDA DE RAMA (VISHNU) E SITA (LAKSHMI)


 RAMA (VISHU) E SITA (LAKSHMI)

Quando Vishnu atravessou suas reencarnações, Lakhmi reencarnava com ele. Quando Vishnu se tornou Rama, Lakhmi tornou-se Sita. Quando ele virou Krishna, ela passou a ser Radha, a menina-vaca. Tais encarnações são chamadas de avatares.Calque será o nome do décimo avatar,no qual Vishnu aparecerá no fim da época presente no mundo, para destruir todos os vícios e malvadezas e restituir à humanidade a virtude e pureza.

O herói mais importante da mitologia hindu é o príncipe Rama. A história da busca de sua esposa Sita, que foi raptada pelo demônio Ravana, se conta por toda a Índia. Foi escrito pela primeira vez na épica sânscrita de 50000 linhas, o Ramayana (200 aC. - 200 d. C.).

No reino Ayodhya (hoje norte da Índia) há milhares de anos atrás, vivia um rei chamado Dasaratha, o qual estava casado com três esposas (algo habitual entre os reis) chamadas Kaushalya, Kaikeyi e Sumitra. Nenhuma das três havia podido lhe dar filhos. Desaratha aconselhado pelos sacerdotes brahmanas, organizou um grande sacrifício de fogo para conseguir um filho. 

Durante o sacrifício surgiu um ser místico que lhe entregou um tigela com arroz (se tratava de um alimento santificado) para suas esposas comerem. A Kaushalya por ser a mais importante das rainhas, comeu a metade do arroz,e dividiu o que restou entre as outras duas. Com o passar do tempo, Kaushaya deu à luz a um filho chamado Rama, Kaikeyi teve Bharata e de Sumitra nasceram os filhos chamados Lakshmana e Shatrughana.

 Rama tinha uma metade da divindade de Vishnu e seus irmãos compartem o resto. Os irmãos cresceram desconhecendo sua origem divina. Os hindus adoram Rama como uma encarnação do Deus Vishnu.


 Vishnu (Rama)

Rama apaixonou-se por Sita, a filha do rei Janaka de Mithila, que é a reencarnação da fiel esposa de Vishnu, Lakshmi.

Devido a um incidente na corte, Rama, Lakshmana e Sita foram viver tranqüilamente no bosque. Tudo ia bem até o demônio Ravana seqüestrar a Sita, que gritou a todas as árvores do bosque para dizerem a Rama que estava sendo levada contra sua vontade. Também tirou suas jóias e seu véu de ouro a cinco macacos e Hanumen, seu general. Então o sábio Agastya o aconselhou a adorar o sol, a fonte da vida. Assim o fez e também pediu emprestado uma carruagem e um cocheiro do Deus do Céu, Indra. Logo Rama foi atrás de Ravana e de seus exército de rakshashas demoníacos, que estava cheio de guerreiros ferozes com nomes como Morte-aos-homens.

Rama juntou seu exército composto de macacos e ursos e atacou o demônio, depois de haver cruzado a ponte das pedras flutuantes sobre o oceano. Após diversas batalhas, Ravana, o demônio de dez cabeças foi morto pelas flechas de Rama, e Sita foi finalmente libertada. Rama junto de sua esposa Sita, e seu irmão Lakshmana acompanhados de devotos, regressaram a Ayodhya, depois de haverem passado 14 anos em exílio.

Quando os habitantes de Ayodhya escutaram a notícia da chegada do rei amado, se vestiram com as melhores roupas e as mulheres se maquiaram e vestiram suas preciosas jóias. Justo aquele dia era de lua nova, tudo estava muito escuro, assim para iluminar o caminho do rei Rama, foram colocadas numerosas lamparinas de azeite por todo o trajeto, assim como no palácio e em todas as casas do reino. A palavra Diwalli significa literalmente "fileira de luzes", e foi assim, portanto, que se originou essa festa ancestral que se celebra em toda a Índia e em todo mundo onde vivem os hindus.

A história de Rama e Sita é muito difundida muito além da Índia. É popular na Indonésia, na Malásia e na Tailândia.

O casal Vishnu e Lakshmi regem o sentimento erótico, além de governar o elemento água. A mitologia hindu revela que desta união nasceu Kama, o Deus do amor. Kama é extremamente belo, retratado como um lindo pássaro. Em algumas ocasiões, é reverenciado durante o ato de amor.
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O tema principal do Ramayna é a eterna luta do bem contra o mal, da luz contra a escuridão e das conseqüências dos nossos atos passados. Em Ramayana nos encontramos com o sacrifício da liberdade em nome do dever e da honra. Assim, como nos ensina que o amor, demanda um serviço,pois ele transcende qualquer status social. Rama não vive sem sua Sita, por isso, os grandes mestres espirituais sabem, que nunca deve-se adorar o Deus sozinho, mas sempre com sua consorte, ou seja, junto com sua energia feminina.

Lakshmi é considerada como modelo da esposa hindu, unida em completa harmonia com o marido e sua família.

Sempre que invocarmos Lakshmi, devemos nos recordar que ela não é só a Deusa da Fortuna material, mas sim também da espiritual que é a que realmente perdura e sobre tudo, não devemos esquecer que Lakshmi é ainda, uma Deusa do Amor.


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