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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Movimento de Sankirtana




por Bk. Mathias

Porto Alegre, 30 de Junho de 2011

A década de 60 foi uma época de grandes transformações no mundo ocidental. Em grande parte, essas transformações tiveram como palco principal a assim aclamada “terra da liberdade” (“land of the free”), uma alusão aos Estados Unidos da América que, apesar de todas as tentadoras designações, encontrava-se, juntamente com o resto do mundo, em uma situação desesperadora. O assassinato do Presidente Kennedy, do militante Malcolm X, a guerra do Vietnam, entre outros acontecimentos, impulsionaram principalmente a juventude a repensarem o verdadeiro sentido da vida.
Foi então que em 1965, Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, a bordo do navio Jaladuta, chega ao porto de Nova York trazendo consigo o movimento de sankirtana. Ninguém suspeitava que em alguns poucos anos, as pessoas estariam dançando e cantando nas principais ruas do planeta.
Era o momento certo. A juventude estava confusa e questionava os chocantes fatos, buscava uma real identidade e perguntava-se onde iriam chegar em suas vidas. Algumas das principais músicas nos topos das paradas ilustram esse grito da juventude:
Help! – “Socorro!”
Tired of Waiting – “Cansado(s) de Esperar”
Eve of Destruction – “Véspera da Destruição”
I Can’t Get no Satisfaction – “Eu não consigo me satisfazer”
Um desses hits, gravado pelos grupos mais influentes da época, previa a chegada do alegre movimento de sankirtana:

- Dancing in the Streets -
Callin’ out around the world
Are you ready for a brand new beat?
Summer’s here and the time is right
For dancin’ in the streets
They’re dancin’ in Chicago
Down in New Orleans
Up in New York City
All we need is music, sweet music
There’ll be music everywhere
There’ll be swingin’, swayin’ and records playin’
And dancin’ in the streets
Oh, it doesn’t matter what you wear
Just as long as you are there
Philadelphia, P.A. (Philadelphia, P.A.)
Baltimore and DC now (Baltimore and DC now)
Yeah don’t forget the Motor City (can’t forget the Motor City)
Everywhere around the world
There’ll be dancin’
They’re dancin’ in the streets
A canção originalmente criada por Martha Reeves and the Vandellas foi, desde então, interpretada por diferentes artistas como The Mamas and the Papas, Mick Jagger, David Bowie, The Grateful Dead e Van Halen.
Ao observar os acontecimentos relacionados ao movimento de contracultura, que começou a surgir pouco antes da chegada de Srila Prabhupada ao ocidente, é possível perceber que cantar e dançar com outras pessoas parece ser uma propensão natural da alma, como o livro “Dancing in the Streets”, de 2007, constata:
“Nós somos os únicos animais que se juntam para fazer música e então mover-se em harmonia com ela. A maioria de nós entende esse prazer. Nós até mesmo desejamos dançar extáticamente em grandes grupos. De fato, parece que isso é o que mais gostamos de fazer. E mais, o desejo de fazê-lo é inato: de uma forma ou de outra a prática parece ocorrer no mundo inteiro e na maioria das culturas, se não todas, incluindo as dos povos do Paleolítico, que retrataram suas danças em cavernas.”
O Harinama Sankirtana proporciona isso perfeitamente e em uma atmosfera adequada para a nossa época e espiritualmente pura.

harer nāma harer nāma
harer nāmaiva kevalam
kalau nāsty eva nāsty eva
nāsty eva gatir anyathā
“Nesta Era de Kali, não há outra maneira, não há outra maneira, não há outra maneira para auto-realização senão cantar os nomes do Senhor, cantar os nomes do Senhor, cantar os nomes do Senhor Hari.” Adi 17.21

kali-kāle nāma-rūpe krsna-avatāra
nāma haite haya sarva-jagat-nistāra
“Nesta Era de Kali, o santo nome do Senhor, o maha-mantra Hare Krsna, é a encarnação do Senhor Krsna. Simplesmente por cantar os santos nomes, a pessoa associa-se diretamente com o Senhor. Qualquer um que o fizer terá resultado.” Adi 17.22
O uso da palavra ‘kevala’ no verso 21, que significa ‘apenas’, expressa que este é o único método de auto-realização para esta era, e a repetição das expressões ‘harer nāma’ e ‘nāsty eva’ tem o propósito de deixar isso bem claro às pessoas.

Essa é a misericórdia de Sri Caitanya Mahāprabhu que Srila Prabhupada veio nos trazer.
Harinama Sankirtana ki jaya!
E todas as glórias à Srila Prabhupada!


(na foto os devotos da gaudiya matha  em super hari nama sankirtana na Italia no ano de 2010)



fonte
http://www.centrogouranitai.com.br/?p=208

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