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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

“Uma criança perdida, ela chora. ʹCadê minha mãe?ʹ.”.

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Citações de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Svami Prabhupada





enviado por :Tradução de Bhagavan dasa (DvS)


http://rasadasa.blogspot.com


“Uma criança perdida, ela chora. ʹCadê minha mãe?ʹ.”.

Portanto, o Bhagavata, o Srimad‐Bhagavatam, está direcionando, bhayam dvitiyabhinivesatah syat. Quando estamos esquecidos da consciência de Krsna, quando pensamos que “Deus não existe. Esta matéria é tudo. Esta manifestação material que vemos, isso é tudo – definitivamente tudo –, e não existe um Senhor, não, quero dizer, um controlador supremo”. Quando pensamos assim, então começa, este é o ponto de nossa ansiedade, começo da ansiedade. Bhayam, destemor. Estamos todos com medo porque, assim como temos estas necessidades corpóreas, queremos comer algo, queremos dormir, similarmente, temos medo, e temos demanda por copulação. Estes quatro princípios são a vida animal. Estamos sempre com medo. Tal qual uma criança abandonada, quando ela pensa: “Meu... Eu sou... Meu pai e minha mãe, perdi”. Vocês devem ter esta experiência. Uma criança perdida, ela chora. Ela pensa consigo: “Estou desamparada. Cadê minha mãe? Cadê o meu...?”. Similarmente, quando estamos desamparados, ficamos com medo. E aqueles que são conscientes de Krsna, eles não ficam desamparados. Eles sabem: “Acima de mim, está Krsna”. E saranagati, rendição, significa ter firme convicção de que “Krsna irá me proteger. Estou ocupado no serviço a Krsna, então Krsna me dará proteção”. Se trabalho a serviço de algum homem ordinário, ele me dá proteção. Vocês não acham que se vocês trabalharem para Krsna, Ele dará proteção a vocês? Porque não temos fé, estamos, portanto, buscando proteção em outro lugar. Krsna é capaz. Ele diz: aham tvam sarva‐papebhyo moksayisyami: [Bg. 18.66]. “Eu irei protegê‐lo de todas as reações pecaminosas”. Mas não temos fé. Estamos pensando: “Ah, está escrito no Bhagavad‐gita. Tudo bem quanto a isso, mas eu tenho que ter minha proteção de uma maneira diferente”. – Bhagavad‐gita 16.1‐3, Havaí, 29 de janeiro de 1975

“Bhayam, em última instância, significa morte. Bhayam”.

Entretanto, nós talvez contestemos a existência de Deus. A classe ateísta de homens, os demônios, eles sempre contestam: “Quem é Deus? Eu sou Deus”. Mas todos estão sob o controle do fator tempo. O fator tempo, no devido curso, irá lhe trazer a morte. Então, em tal momento, como alguém pode negar a existência de Deus? Mrtyuh sarva‐haras caham [Bg. 10.34]. Krsna diz que “Eu sou a morte, e o Meu afazer é tomar tudo”. Mrtyuh sarva‐haras caham. Assim, o fator tempo tomará tudo, o que criamos com estes vinte e quatro elementos. Assim, o tempo é muito forte, kala. Conquanto talvez possamos contestar a existência de Deus, o fator tempo está presente. Temos de aceitá‐lo. E é dito: kalam eke yato bhayam. E porque estamos sob o controle do tempo no momento presente na existência material, portanto há bhayam. Bhayam, em última instância, significa morte. Bhayam. A descrição de bhayam é dada no Bhagavatam. O que é essa bhayam, esse temor? Bhayam, isad apetasya viparyayo ʹsmrtih: ʺAqueles que se esqueceram do Senhor Supremo e se identificaram com o mundo material, para eles, o temor está presente”. Mas aqueles que não estão na existência material, mas na existência espiritual, ou vida espiritual, ou atividades espirituais, para eles, não há bhayam algum... – Srimad‐Bhagavatam 3.26.16, Bombaim, 25 de dezembro de 1974

“...a Rússia ou a América, eles também têm medo...”.

Temor é uma das qualificações da alma condicionada. Ahara‐nidra‐bhaya‐maithunam ca: quatro necessidade. Por que estamos nos defendendo? Em virtude do medo. O animal, um animalzinho, a formiga, também tem medo, e a maior nação, a Rússia ou a América, eles também têm medo, porque esta é a qualificação da vida condicionada: ahara, comer; nidra, dormir; e temer e copular. Assim, se você quer se livrar do temor, então Sukadeva Gosvami recomenda que você tem que cantar e que você tem que ouvir e que você tem que se lembrar da Suprema Personalidade de Deus. Esta é a conclusão. Não tente ouvir um monte de disparates. Vyavasayatmika buddhir ekeha kuru‐nandana. Simplesmente se concentrem. Se vocês querem ouvir sobre Deus, há volumes de livros. – Srimad‐Bhagavatam 2.1.2‐5, Montreal, 23 de outubro de 1968

“Tão certo quanto a morte”.

Akuto‐bhayam. Aqui neste mundo material – simplesmente bhayam, simplesmente temor. Ninguém está seguro. A qualquer momento, a vida pode ser findada. Ninguém pode garantir. Padam padam yad vipadam [SB 10.14.58]. No sastra, é dito que, aqui neste mundo material, há perigo a todo passo. Você está andando muito bem, e às vezes, suponhamos que haja uma casca de banana, e você escorrega, e sua perna pode ser quebrada. Padam padam. Mesmo andando, mesmo sentado – parada cardíaca.

Assim, não há garantia. A qualquer momento podemos morrer. Aqui, portanto, chama‐se Mrtyu‐loka, “O lugar onde a morte é”, quero dizer, “certa”. “Tão certo quanto a morte”. As pessoas dão exemplo de certeza: “Tão certo quanto a morte”. Como ninguém pode evitar a morte, isso é certo. Você talvez seja muito forte e corpulento em sua saúde e vá se exercitar diariamente na praia, mas você pode morrer a qualquer momento. Não há garantia. Mas todos querem akuto‐bhayam: “Que não haja...

Queremos estar profundamente seguro sob todo aspecto, em minha posição social, no que diz respeito à minha saúde, tudo”. Todos querem essa segurança. Mas não há segurança. Isso se chama luta pela existência. Não há segurança, e os patifes estão batalhando para obter segurança. Como isso é possível? [...] Isso é tolice, mudha. Não há possibilidade de segurança; ainda assim, eles estão fazendo segurança deste jeito, deste jeito, deste jeito, deste jeito, deste jeito.

“Nós vimos em Los Angeles”.

Portanto, quando há medo da destruição deste corpo, ficamos com muito medo, perplexos. Nós vimos em Los Angeles. Houve um terremoto, e toda a vizinha, especialmente as mulheres, começaram a gritar, com medo, “Agora a morte está vindo”. – Srimad‐Bhagavatam 3.25.42, Bombaim, 10 de dezembro de 1974

“Sócrates. Ele foi condenado à morte...”.

E abhayam. Abhayam significa destemor... “O que acontecerá? O que acontecerá?”. Porque sou eterno, na hanyate sarire, mas meu corpo está para ser aniquilado, mas porque eu sou... Isto é psicologia. Porque sou eterno, não quero que meu corpo seja aniquilado. Mas ele será. Portanto, estou sempre temeroso: “Quando ele será aniquilado? Quando ele será aniquilado? Está chegando a hora? Está chegando a hora?”. Isto se chama bhayam. Bhayam dvitiyabhinnivesatah syat. Porque estou me identificando com este corpo, portanto há temor. E se, por meio do conhecimento, posso compreender que: “Não sou este corpo, sou alma espiritual”, aham brahmasmi, e se você está de fato convencido, então não há temor. Nos países ocidentais, há apenas um filósofo. Sócrates. Ele foi condenado à morte porque ele estava falando que “Eu sou alma. Eu sou eterno”. Esse era o seu erro. Assim, o juiz indagou: “Sr. Sócrates, agora você irá morrer; então, que tipo de túmulo você quer?”. Então Sócrates respondeu: “Antes de mais nada, me capturem. Então vocês me colocam no túmulo”. Isso é o fato. “Seus patifes, você estão falando deste meu corpo. Assim, o corpo já é material. Coloquem‐no no túmulo ou no inferno. Isso não importa. Mas eu sou eterno. Vocês não podem me capturar”. Assim, isto é conhecimento. Isto é abhayam. Ele ia para a forca ou ser morto. Ele está destemido: “Mas que disparate é esse? Ele matará o meu corpo. Isto é tudo”.

“O estágio mais elevado da consciência espiritual é a consciência de Krsna”.

Assim como Prahlada Maharaja. Seu pai, o pai demônio Hiranyakasipu, estava castigando‐o de muitíssimas formas. Mas ele não estava com medo algum, destemido... Isso não significa que me prepararei voluntariamente para ser morto. Não, esta não é a idéia. A idéia é que se somos... Jnanam vairagyam. Estas duas coisas são requeridas na vida humana, jnanam vairagyam. Jnanam significa “Eu não sou este corpo”. Isto é jnanam. E vairagya significa renúncia: “Se não sou este corpo, então o que tenho a ver com este mundo material? Este mundo material é importante porque estou me identificando com este corpo material. Portanto, ele é importante. Onde sentarei? Onde comerei? Onde dormirei? Como serei protegido?”. Muitas coisas. Há muitos casos, como Dhruva Maharaja. Um garotinho de cinco anos, ele foi para a selva. Ele se sentava sozinho lá, abhayam, abhayam, livre de temor. Quanto mais você se torna espiritualmente consciente... O estágio mais elevado da consciência espiritual é a consciência de Krsna. Consciência de Krsna significa “Eu sou de Krsna, isto é tudo”. – Bhagavad‐gita 16.1‐3, Havaí, 29 de janeiro de 1975


Jaya Srila Prabhupada !


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